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Carros elétricos impulsionam corrida dos condomínios por infraestrutura de recarga

  • Foto do escritor: JP Agenda
    JP Agenda
  • 7 de ago.
  • 2 min de leitura

Empresa paraibana investe em soluções para o setor; síndicos buscam equilíbrio entre segurança e custo-benefício

carro elétrico sendo abastecido

As vendas de veículos leves eletrificados somaram 86.849 unidades no primeiro semestre de 2025, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O avanço corresponde a 9,5 % sobre 2024, sendo 8 % do mercado nacional de 0Km. A expansão puxada por incentivos fiscais e novos modelos desloca a discussão para onde esses carros “dormem”: a garagem dos prédios.


Apesar da pauta estar no radar do Congresso (o PL 158/25 assegura ao condômino o direito de instalar ponto próprio, desde que siga normas técnicas), ainda não existe norma federal que diga passo a passo como o condomínio deve adaptar a rede. Alguns estados, como São Paulo, já redigem diretrizes de segurança para garagens, exigindo sprinklers e balanceamento de carga, mas o texto definitivo ainda não foi publicado.


Com isso, prédios recorrem ao bom senso e às assembleias para fixar regras temporárias. “Sem regulamentação específica, o síndico fica numa posição delicada. Ele precisa garantir a segurança coletiva, mas sofre pressão de quem comprou o carro”, destacou Emmanuelle Apolinário, coordenadora da Comissão de Administração de Condomínios do Conselho Regional de Administração da Paraíba (CRA-PB), órgão que regula a profissão de síndico na Paraíba. Ela orienta, inclusive, a realização de estudo elétrico antes de qualquer instalação.


Um carregador doméstico (AC) de 7 kW pode dobrar o consumo de um apartamento médio; modelos de 22 kW multiplicam esse impacto. Ligar vários ao mesmo tempo, sem planejamento, derruba disjuntores ou até o transformador do prédio. A NBR 17.019 da ABNT serve de referência, ao recomendar cálculo de demanda, cabeamento dedicado e proteção contra incêndio, mas não tem força de lei.


Outro ponto sensível é a divisão de custos. Se o equipamento é individual, o morador paga a conta. Em sistemas coletivos, o edifício monta estações compartilhadas e cobra pelo uso, solução que cresce em prédios de vagas rotativas.


Mercado paraibano


Empresas especializadas fornecem pacotes que incluem projeto elétrico, carregadores com modulação automática da potência e aplicativo de gestão. Ricardo Leão, engenheiro e diretor de inovação de uma dessas empresas, a paraibana Zênite Tech, afirma que esses sistemas evitam sobrecarga e podem gerar receita: “A plataforma limita a soma de kW conforme o teto definido pelo condomínio e ainda permite cobrar de forma individual, transformando despesa em serviço valorizador”.


Emmanuelle Apolinário, do CRA-PB, orienta que síndicos e administradoras adotem uma abordagem estruturada para a instalação de pontos de recarga. “O primeiro passo é realizar um diagnóstico elétrico com um engenheiro especializado para calcular a carga disponível e projetar a expansão da rede. Depois, é essencial obter um laudo de segurança e submeter o projeto ao Corpo de Bombeiros. Em seguida, o condomínio deve definir o modelo de negócio, se os pontos serão individuais, coletivos ou híbridos, e aprovar tudo em assembleia, com orçamento e regras de uso registradas em ata. Por fim, é importante formalizar um contrato de manutenção para garantir suporte técnico e atualizações constantes dos carregadores. Esse cuidado é fundamental para garantir segurança, eficiência e valorização do patrimônio”, explicou.

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