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João Pessoa registra 3ª maior alta no preço dos imóveis em 2025

  • Foto do escritor: JP Agenda
    JP Agenda
  • há 9 horas
  • 2 min de leitura

Índice FipeZAP mostra alta de 13,49% na capital paraibana de janeiro a outubro; Vitória e Salvador lideram ranking nacional de valorização

cidade vista de longe, de dentro do mar

De janeiro a outubro de 2025, Vitória (ES) registrou a maior alta no preço dos imóveis entre as capitais, com 15,07%. O ranking é encabeçado por Salvador (BA), com 13,77%, e João Pessoa (PB) em terceiro, com 13,49%.


Um dado que não mede apenas desenvolvimento, mas a intensidade da mercantilização da cidade e da expropriação do direito à moradia.


Como analisar este ranking?


A valorização acelerada, como a de 13,49% em João Pessoa, é vista não como um indicador positivo de "mercado aquecido", mas como o sintoma de um processo de acumulação de capital no espaço urbano. Seus efeitos práticos são:


  • Para a classe trabalhadora: O aumento não representa ganho, mas perda. Significa aluguel mais caro, sonho da casa própria mais distante e expulsão de bairros consolidados (gentrificação). A renda familiar é drenada para custear a valorização do patrimônio de terceiros.

  • Para a cidade: Prioriza-se um projeto de cidade mercantil e turística, em detrimento de um projeto social e habitacional. Recursos públicos seguem a lógica da valorização imobiliária, não a da necessidade popular.

  • A contradição: O "crescimento do mercado" ocorre às custas do encolhimento do direito à cidade para a maioria. É uma riqueza que se concentra, gerando mais desigualdade espacial e social.


Resumo da análise: O ranking espelha a eficiência do capital em transformar uma necessidade básica (moradia) em um ativo financeiro, aprofundando a divisão entre proprietários e não-proprietários.


Qual a posição de João Pessoa e o que isso reflete?


Em terceiro lugar nacional, João Pessoa exemplifica essa dinâmica. Sua valorização acima da média não é acidente, mas resultado de um modelo de desenvolvimento urbano focado em atrativos como turismo e serviços, que pressiona o preço do solo sem garantir contrapartidas sociais universais.


Enquanto isso, a cidade carece de políticas estruturais de habitação popular, controle social do solo e planejamento urbano contra a especulação. O resultado é uma cidade mais cara e excludente.


Para quem este dado é útil: Para movimentos sociais, sindicatos, associações de moradores e a população em geral compreenderem a pressão econômica sobre seu direito de viver na cidade e fundamentarem a luta por políticas públicas alternativas.


Ranking de valorização dos imóveis em 2025 (jan-out):

  1. Vitória (ES) – 15,07%

  2. Salvador (BA) – 13,77%

  3. João Pessoa (PB) – 13,49%

  4. São Luís (MA) – 12,32%

  5. Belo Horizonte (MG) – 11,36%

  6. Fortaleza (CE) – 10,70%

  7. Belém (PA) – 9,87%

  8. Curitiba (PR) – 8,76%

  9. Natal (RN) – 7,35%

  10. Florianópolis (SC) – 7,33%

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Somos Celina, Laura e Marília, comunicadoras apaixonadas por cultura e conteúdo de qualidade. Juntas, criamos um espaço único onde compartilhamos experiências e dicas. No nosso perfil, você encontrará muito mais do que a agenda cultural e corridas, também damos dicas de lugares e serviços que valem a pena conhecer.

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