La casa de papel verde e amarela
- lauramascena
- 9 de set.
- 1 min de leitura
Atualizado: 10 de set.

Imaginemos a seguinte situação:
Um grupo de meliantes planeja assaltar o Caixa Forte de um banco;
Faz uma longa preparação ocupando espaços nas imediações do alvo, estudando os movimentos e planejando as ações necessárias à concretização do intento;
Promove ações de despistamento, como como explosão de caminhão de combustíveis para desviar o foco das atenções;
Articula-se com o chefe da polícia para garantir que a área esteja desguarnecida no momento da investida;
O líder do bando, prudentemente, se coloca em um lugar seguro, em um outro país, onde, coincidentemente, também se encontra o chefe de polícia da localidade sede do banco.
Para melhor execução do plano, decidem matar o gerente do banco, o subgerente, um dos responsáveis pela segurança e o único juiz da localidade, planejando assim não serem presos ou julgados após o cometimento do crime;
Avançam sem obstáculos sobre os edifícios onde está o cofre, depredando as instalações, mobiliário e obras de arte;
Apesar do aparato e da destruição, por motivos alheios à sua vontade, o bando não consegue acessar o cofre forte do banco.
Diante da frustração da operação, o líder da quadrilha se apresenta com um sorriso cínico e uma cândida expressão: “desculpa aí, foi mal...” como se tivesse esbarrado inadvertidamente em alguém!
P. S. Esse texto não é sobre séries de ficção, nem assalto a banco.
Por Sear Jasu com colaboração desta colunista





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